O Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Atenção Primária Saúde (LIPAPS) consolidou-se ao longo do desenvolvimento de alguns projetos e como resultado do amadurecimento profissional de um grupo de pesquisadores.

Em 2002, a partir de sua atuação na Disciplina de Saúde Mental e Psicologia Médica na Faculdade de Ciências Médicas, alguns professores se reuniram e criaram o Grupo de Pesquisa "Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde" credenciado junto ao CNPq. Mais tarde, esse grupo foi inserido no Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Atenção Primária à Saúde (GIPAPS) que foi criado com recursos obtidos através do projeto PRO-SAÚDE I e do financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

As pesquisas realizadas pelos membros do GIPAPS acabaram por ageragar um núcleo de pesquisadores provenientes de diversas áreas, tais como, medicina de família, pediatria, parasitologia, saúde mental, nutrição, enfermagem e odontologia. Apesar de terem especialidades distintas, o que une esses pesquisadores é o interesse comum na Atenção Primária à Saúde. Assim, partindo da perspectiva particular de sua área de atuação, cada um desses pesquisadores busca investigar aspectos específicos da Atenção Primária que incluem desde a epidemiologia, prevalência e fatores de risco, passando pelas características da clientela, até a assistência, e gestão dos serviços e dos processos de trabalho.

Em 2012, a consolidação do GIPAPS levou a sua transformação no LIPAPS, que foi fundado como uma unidade do Centro Biomédico e possui a finalidade de ser uma central de pesquisas sobre a Atenção Primária à Saúde. Desde o início, os eixos de atuação “Adolescência e Saúde” e “Saúde Mental” têm sido muito ativos e, recentemente, abriu-se um terceiro eixo de conhecimento intitulado “Sexualidade”.